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Nesta edição de Caixa Acústica um olhar ao passado, especificamente ao ano de 1974 em que alguns dos discos mais icônicos do rock brasileiro foram lançados.
Bruno Ascari começa sua seleção de com “Loki? ”, primeiro trabalho solo de Arnaldo Baptista escrito em um momento bastante difícil da vida do músico, já que lidava com o recente término do casamento com Rita Lee e sua saída dos Mutantes.
O hard rock brasileiro teve duas estreias importante há cinquenta anos, uma foi o lançamento do disco homônimo do Casa das Máquinas, que contava com seus integrantes com os rostos pintados, ao estilo de Alice Cooper e Secos & Molhados, no encarte. Outra estreia importante foi, o também homônimo, álbum dos paulistanos do Made In Brazil.
No campo das raridades, Bruno Ascari destaca a Perfume Azul do Sol, banda apadrinhada por Moracy do Val, empresário dos Secos & Molhados. Seu disco “Nascimento” mistura rock com baião, coco, ciranda e forró, para Ascari um álbum “altamente psicodélico e que precisa ser descoberto, reconhecido e lembrado”. Já o baiano Edy Star trabalhou com Raul Seixas e em seu trabalho solo, “Sweety Edy, ” ganha músicas de grandes nomes como Roberto e Erasmo Carlos, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jorge Mautner, Getúlio Cortes, Luis Galvão e Moraes Moreira.
Para fechar o programa o icônico “Gita” de Raul Seixas, disco em que o cantor mergulha no ocultismo de Aleister Crowley na faixa “Sociedade alternativa” e a faixa-título “Gita” sobre o livro sagrado indiano, de mais de 6000 anos, Bhagavad Gita.
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