Fundação Padre Anchieta

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Reprodução da internet
Reprodução da internet Martin James Bartlett

Eu já disse isso algumas vezes, mas sempre vale a pena repetir. A bem azeitada máquina da música clássica britânica joga mensalmente no mercado muitos jovens talentos, ganhadores dos vários concursos da BBC, e que já estreiam gravando com uma London Philharmonic ou uma London Symphony. Enfim, belíssimos cartões de visita. A maioria morre na praia.

Não sei sinceramente se isso vai acontecer com o talento deste mês, Martin James Bartlett, 25 anos. Ele ganhou o prêmio de jovem solista da BBC em 2015. E não parece ter ganho nenhum outro concurso de lá pra cá. Só uma medalha da rainha. Mas teve a sorte de a Warner banca-lo neste seu segundo álbum. Gosto do seu toque e articulação. Gosto bastante também da ideia de juntar duas rapsódias muito famosas: a rapsódia sobre um tema de Paganini, de Rachmaninov, e a “Rhapsody in Blue” de George Gerswhin.

Ele vai tão bem nas peças solo que eu preferiria um álbum só com as transcrições notáveis de Wild. Fiquei agradavelmente surpreso com as peças para piano solo, transcrições de temas conhecidíssimos de Gerhswin e também de Rachmaninov.

Enfim, um álbum muito agradável. Este é o CD desta semana na Cultura FM. Bartlett ainda fica devendo um álbum mais autoral, no sentido de impor, digamos, o repertório. Porque este, embora delicioso, foi feito pra não desgostar ninguém e obter muitos likes nas plataformas digitais.