O ambicioso divertimento de Mozart

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Em 1778, já no final da vida, Mozart escreve uma peça que inova no gênero, abrindo caminhos até então inexplorados. Contrariando a regra da música leve e despretensiosa, escrita para pura diversão, Mozart apresenta um Divertimento longo, inspirado e com profundidade. Trata-se da primeira composição que se tem notícia para esta formação – violino, viola e violoncelo.

“Como Alfred Einstein pontuou muito bem, o Divertimento desde o início foi pensado como uma grande obra de música de câmara, com todos os instrumentos igualmente importantes. Cada nota traz uma contribuição essencial para a unidade da obra. Segundo o grande crítico, trata-se de uma das obras de música de câmara de Mozart mais nobres e genuínas. E eu estou totalmente de acordo”, lembra Baldini.

Nesta audição, as versões do Trio Grumiaux e do trio integrado por Veronika Eberle, Amihai Grosz e Sol Gabetta.

O programa Contrastes, com apresentação de Emmanuele Baldini, vai ao ar todo Domingo, ás 13h e reprisado aos sábados, às 22h pela Rádio Cultura FM de São Paulo, 103,3 e no aplicativo Cultura Digital.