Retrato da Melancolia: a Segunda Sinfonia de Brahms
Obra escrita à beira do Lago Pörtschach, onde o compositor costumava passar o verão
22/05/2022 13h00
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“A Sinfonia é tão melancólica que você não conseguirá terminar de escuta-la. Na verdade, é uma das obras mais melancólicas que escrevi até hoje”, assim Johannes Brahms descreve sua Sinfonia n. 2 em carta a seu editor.
“Brahms era uma pessoa com hábitos bastante simples e adorava voltar aos mesmos lugares. Assim como havia somente duas ou três tavernas que costumava frequentar para fazer suas refeições em Viena, também os lugares escolhidos para passar os verões eram sempre os mesmos e, sempre, nos mesmos hotéis”, introduz Baldini. “A predileção de Brahms pela atmosfera do lago Pörtschach é totalmente condizente ao seu caráter nostálgico e melancólico, e – porque não – até um pouco travado e fechado para com as outras pessoas”, diz.
Nesta audição, as versões da Sinfonia n. 2 em ré maior, op.73 são dadas pela Orquestra Filarmônica de Londres (Regência de Felix Weingartner), Orquestra da Radio de Frankfurt (Regência de Andres Orozco-Estrada), Orquestra Concertgebouw de Amsterdã (Regência de Wilhelm Mengelberg), Orquestra Filarmônica de Berlim (Regência de Herbert von Karajan), Orquestra Filarmônica de Viena (Regência de Leonard Bernstein), Staatskapelle Dresden (Regência de Fritz Busch) e Orquestra da Rádio de Hamburgo (Regência de Gunter Wand).
O programa Contrastes, com apresentação de Emmanuele Baldini, vai ao ar todo Sábado, às 22h e todo Domingo, às 13h pela Rádio Cultura FM de São Paulo, 103,3 e no aplicativo Cultura Digital.
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