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Existe no Brasil, infelizmente, uma grande produção de música de concerto executada ou gravada pouquíssimas vezes. Baldini lembra, “o Concerto de Mignone, por exemplo, do qual não existe algum registro sonoro, ou o Concerto de Hekel Tavares que foi gravado uma única vez no final da década de 1960 e que depois foi simplesmente esquecido com poucas exceções, ou a Fantasia de Cláudio Santoro, que estreada pela minha amiga e colega Elisa Fukuda em 1982, numa gravação na Rússia em 1992 e nunca mais apresentada ao público. Daí surgiu a ideia de fazer um programa diferente, não de comparação entre interpretações distintas (também porque em muitos casos não há mais do que uma versão) mas uma espécie de panorama entre obras pouco conhecidas e que, na opinião de quem vos fala, mereceriam ser divulgadas”.

No programa obras de Hekel Tavares, José Siqueira, Cláudio Santoro, Henrique de Curitiba e Glauco Velásquez.