Ouça a entrevista com Diomar Silveira!
O Instituto Cultural Filarmônica – responsável pela gestão da Filarmônica de Minas Gerais – teme que a orquestra perca sua sede, a Sala Minas Gerais, e passe por um desmonte. O receio é motivado por um novo acordo de gestão que visa a ampliação do uso da sala para eventos diversos.
O diretor do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, alega não ter participado de qualquer fase de negociação do “Acordo de Cooperação Técnica para Gestão Compartilhada da Sala Minas Gerais e Mineiraria” entre a Codemig (proprietária da Sala) e o Sesi Minas, anunciado na última sexta-feira (05). Segundo o governo mineiro, o local está “subutilizado e ocioso”. Já o Instituto Cultural Filarmônica alega que a orquestra dirigida pelo maestro Fábio Mechetti ocupa a Sala Minas Gerais 270 dias por ano, em mais de 80 apresentações e com público anual de 100 mil pessoas. A Sala também é local de ensaios, ações educacionais e gravações dos álbuns da Filarmônica – num total de 12 lançamentos internacionais e uma indicação ao Grammy Latino em 2020.
O contrato de gestão com o Instituto Cultural Filarmônica está válido até dezembro de 2024. Mas a partir do mês de julho a Orquestra Filarmônica vai dividir a Sala Minas Gerais – sua sede desde 2015 – com espetáculos de teatro, shows e eventos corporativos.
O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM e 77.9 FM estendida, de segunda a sexta-feira, às 10h. O programa é transmitido também na Rádio Cultura Brasil AM 1200 e no aplicativo Cultura Play.
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