Durante ato unificado das centrais sindicais em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu votos para Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela prefeitura de São Paulo. Porém, como o país ainda não está em período eleitoral, a fala viola a legislação.
“Ele [Boulos] está disputando com o nosso adversário nacional, contra o nosso estadual, contra o nosso adversário municipal. Ele está enfrentando três adversários. E, por isso, quero dizer: Ninguém vai derrotar esse moço se vocês votarem no Boulos para prefeito nessas eleições. E eu vou fazer um apelo. Cada pessoa que votou no Lula em 1989, 1996, 1998, em 2006, 2010, em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, disse o presidente.
A declaração gerou repercussão com outros pré-candidatos. Marina Helena (Novo), o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Kim Kataguiri (União Brasil) afirmaram que irão entrar com uma ação na Justiça Eleitoral.
O Palácio do Planalto apagou do CanalGov, no Youtube, a transmissão dos discursos do 1º de Maio.
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O coordenador da pré-campanha de Boulos, Josué Rocha, emitiu um comunicado e afirmou que Nunes "tenta criar uma cortina de fumaça para despistar o uso de eventos oficiais da Prefeitura".
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