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Goffredo Petrassi, que viveu de1904 a 2003, foi um dos mais importantes compositores italianos do século 20.
Petrassi estudou no Conservatório de Roma e em 1932 ganhou um concurso promovido pelo Sindicato Nacional dos Músicos. Sua carreira internacional teve início em 1930, quando Alfredo Casella regeu a Partita para orquestra de Petrassi num importante festival realizado na Holanda.
Petrassi foi nomeado diretor geral do Teatro La Fenice de Veneza e sua gestão ainda é lembrada como um dos melhores momentos daquela casa de óperas. Quando Ildebrando Pizzetti se aposentou, Petrassi assumiu a cadeira de composição da renomada Academia de Santa Cecília de Roma, posto que ocupou por 20 anos consecutivos.
Uma geração de importantes compositores italianos passou por suas mãos, destacando-se Franco Donatoni, Aldo Clemente e Ennio Morricone.
Sua primeira fase foi marcada pelo estilo neoclássico, com influência de Bartok, Hindemith e Stravinsky. Mais tarde, Petrassi mostrou-se receptivo a novas linguagens musicais, como o serialismo e atonalismo, que soube sempre combinar com um lirismo intenso e genuíno.
O Magnificat para soprano, coro e orquestra foi composto entre 1939 e 1940.
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