A estreia mundial ocorreu em Viena, no ano de 1791. O enredo tem como estrutura um conto de fadas que se move livremente entre a comédia terrena e o misticismo nobre. Fábula ingênua e disparatada, A Flauta Mágica conta a história do príncipe Tamino, encarregado pela Rainha da Noite de libertar sua filha Pamina das garras de um suposto bruxo, Sarastro, o sumo-sacerdote do templo do Sol. Mozart compôs a ópera para um teatro localizado nos arredores de Viena com a clara intenção de atrair o público de todas as idades. A história é contada em um formato de singspiel caracterizado por números musicais separados e conectados pelo diálogo junto à ação cênica. Essa opção narrativa-melódica permite navegar pelos diversos humores, que vão do solene ao alegre em um diálogo lúdico entre orquestra e cantores. O libreto especifica o Egito como o local da ação. Esse país era tradicionalmente considerado como o lendário berço da fraternidade maçônica, cujos símbolos e rituais povoam a ópera. Algumas produções incluem motivos egípcios como um aceno exótico a essa ideia, mas a maioria opta por um ambiente mítico mais generalizado para transmitir o outro mundo que a partitura e o tom geral do trabalho exigem.
Um elenco de destaques se une para dar vida a uma versão reduzida da ópera de Mozart, toda ela cantada em inglês. Piotr Buszewski (Tamino), Janai Brugger (Pamina), Rolando Villazón (Papageno), Brindley Sherratt (Sarastro), Kathryn Lewek (Rainha da Noite), Brenton Ryan (Monostatos), Patrick Carfizzi (Orador). Regência de Patrick Furrer.
Domingo, dia 24.12, às 15h
Apresentação: Chico Carvalho
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Metropolitan Opera House
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