Ouça 'Música Contemporânea' na íntegra:
Quando ouvimos o nome Kurt Weill imediatamente pensamos nos musicais sensacionais que compôs nos anos1920 na Alemanha de Weimar, ao lado de Bertolt Brecht e também na Broadway, onde brilhou intensamente nos últimos quinze anos de vida – ele morreu em 1950, aos 50 anos.
Mas Weill também se aventurou no domínio sinfônico. Nos anos 20, ainda em Berlim, compôs sua primeira sinfonia e até uma sinfonia Sacra.
Sua parceria com Brecht desviou-o deste caminho. Só em 1933, quando, por causa da chegada de Hitler ao poder, teve de fugir para Paris, voltou a pensar em sinfonias. E escreveu uma segunda sinfonia, infelizmente hoje pouquíssimo tocada.
Mas de excelente escrita. Obra de um compositor maduro, solidamente estruturada.
Ela estreou em 1934 em Amsterdã em grande estilo, com a orquestra do Concertgebouw regida por Bruno Walter. Neste programa um recém-lançado álbum da Warner Classics com uma orquestra também holandesa, a Filarmônica de Roterdã, regida pelo jovem e ótimo maestro israelense Lahav Shani, de 33 anos.
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