Fundação Padre Anchieta

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Reprodução da internet Teo Gheorghiu

Ouça 'Música Contemporânea' na íntegra: 


No programa de hoje, você vai conhecer o pouquíssimo falado compositor e organista suíço Samuel Ducommun e o pianista suíço-canadense Teo Gheorghiu que explora as raízes musicais do leste europeu, de Enescu a Bartok.

Começamos com Samuel Ducommun, nascido em 1914 e morto em 1987. Reservado, nunca falou sobre si mesmo,não tinha nenhuma ambição pessoal. Nem mesmo o destino da sua obra, antes e depois da sua morte, lhe interessava.

No final da sua vida afirmou: “Para um compositor, o próprio fato de ter realizado a sua obra, de resolver problemas, de conseguir progredir, parece-me a recompensa final. Prazerosa." Em suas aulas de canto, órgão e teoria musical quase não falava de sua própria obra. No entanto, compôs mais de cem obras em todos os gêneros. Só não compôs ópera.

Samuel foi organista da igreja de Neuchatel por 45 anos. Garimpando no catálogo da Claves, encontrei um álbum autobiográfico do pianista Teo Gheorghiu.

Ele nasceu em 1992, de pais romenos, em Tonhalle, na Suíça. Foi primeiro prêmio nos concursos de San Marino, na Itália, e Franz liszt, em Budapest. Estudou basicamente em Londres, com Hamish Milne. A morte do pai, em 2018, levou-o a revisitar suas raízes.

Detalhe: além de pianista, Teo é também ciclista. Percorreu seu país inteiro de bike, em busca das suas raízes romenas. “Pedalando para minhas raízes foi uma experiência catártica”, diz o pianista.

É por isso que ele abre o álbum de 2022 chamado Roots, raízes, tocando a primeira rapsódia romena, opus 11, de Georges Enescu, que mesmo tendo passado quase toda a vida em Paris, jamais esqueceu a Romenia.

Apresentação: João Marcos Coelho
Produção: Sonia Maria de Lutiis
Estagio em Produção: Cleison Silva