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O orçamento é a pedra incômoda no sapato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para cumprir promessas sociais feitas durante toda a campanha política do petista, a equipe do novo governo apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que ficou conhecida como “PEC da Transição”. A principal ideia é tirar o Auxílio Brasil do teto de gastos. Mas o Congresso discorda do texto por considera-lo um “cheque em branco” para gastar sem responsabilidade fiscal. Para comentar esse que é um dos documentos mais importantes do ano, o “8 em Ponto” recebe, nesta quarta-feira (30), o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central do Brasil.
Para o especialista, “alguma PEC deve passar, mas não necessariamente essa”. Quanto à possível nomeação de Fernando Haddad (PT) para o Ministério da Fazenda, especulada por importantes interlocutores políticos, Schwartsman prefere se manter distante da polêmica. O economista alerta, no entanto, que o nome à frente da pasta vai importar pouco, e que não se deve criar expectativas de grandes sacadas econômicas por parte de qualquer ministro do governo eleito. Ele faz uma analogia: “No PT, ninguém vai ao banheiro sem pedir autorização para o Lula”.
O programa "8 em Ponto", com apresentação de Sergei Cobra, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e 77.9 FM estendida. Também na Rádio Cultura Brasil AM 1200 e pelo aplicativo Cultura Digital. De segunda a sexta-feira, às 8h.
*Estagiário sob supervisão da profissional habilitada Lenize Villaça - MTB: 25.380/SP
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