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Pela primeira vez, um estudo foi capaz de associar o número de mortes ao consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil. Os resultados obtidos em 2019 foram frutos de uma parceria de pesquisadores brasileiros da USP e da Fiocruz com cientistas chilenos da Universidad de Santiago de Chile. Os dados preocupam: do grupo de pessoas que tinham entre 30 a 69 anos durante o levantamento, foram registrados 57 mil óbitos. Para falar sobre isso, nesta terça-feira (6), Sergei Cobra conversa com a gastrônoma e nutricionista Gabriela Cilla, da clínica NutriCilla.
“O alimento ultra processado é aquele que passou por um processo muito forte de industrialização, geralmente tendo um alto teor de gordura. São exemplos nuggets, hambúrgueres e biscoitos recheados”, explica a especialista. Gabriela afirma que a escolha por esse tipo de alimentação está associada ao preço mais baixo e acessível e, ainda, à comparação ao tempo de preparo empregado para cozinhar alimentos saudáveis, o que, segundo ela, acaba ficando de lado com a rotina corrida dos dias atuais.
A dica é para que se evite o consumo excessivo deste tipo de alimento, alternando-o para algumas vezes durante a semana ou mês e, não, diariamente.
O programa "8 em Ponto", com apresentação de Sergei Cobra, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e 77.9 FM estendida. Também na Rádio Cultura Brasil AM 1200 e pelo aplicativo Cultura Digital. De segunda a sexta-feira, às 8h.
*Estagiário sob supervisão da profissional habilitada Lenize Villaça - MTB: 25.380/SP
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