Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

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Televisão

Rádio

Flávio Bacellar/ Acervo TV Cultura
Flávio Bacellar/ Acervo TV Cultura Programa Rádio Cultura AM - Madeleine

Ouça o programa completo:


A concorrência da TV passa a ser uma realidade principalmente no final dos anos 50. Para sobreviver, o rádio apresenta uma programação em que as músicas e programas populares ganham espaço. Silvio Santos é um dos destaques da transição dos programas com grandes investimentos e equipes de produção para as atrações feitas em estúdio, com baixo custo de produção.

Nesta edição, o autor do livro "Silvio Santos: a trajetória do mito", Fernando Morgado conta a importância do “peru falante”, apelido dado por Manoel de Nóbrega ao comunicador, nesta fase.
Nos anos 60, ainda em AM, a Jovem Guarda e outros ritmos embalam a juventude brasileira. Na Bandeirantes, a programação a base de discos toma conta e um dos destaques é Luiz Aguiar. Em depoimento, ele relembra esta fase.

A evolução do meio de comunicação entre os jovens atinge um outro patamar com a criação de emissoras totalmente destinadas à música. O autor do livro “Plenimúsica – Memórias de um Ouvinte de Rádio Malcomportado”, Luiz Eduardo de Melo e Silva, o Edu Malaveia, conta como nasce a proposta “Plenimúsica / factorama”, que tem na Difusora de São Paulo seu maior destaque e na voz de Dárcio Arruda um diferencial.

Neste período, com a popularização do transistor e o uso de pilhas, o rádio começa a se fazer presentes em todos os ambientes. Nos estádios, torna-se uma imagem comum a de torcedores com o aparelho no ouvido.

Para dar conta da importância que as transmissões esportivas ganham a partir da Copa de 58, o ZYR 100 relembra uma entrevista com o saudoso José Paulo de Andrade. Durante as celebrações dos 75 anos da Bandeirantes na Pinacoteca do Estado de São Paulo, Marcelo Abud ouviu o jornalista, que relembrou a importância dos balões sonoros e do painel luminoso instalados para os jogos da copa no centro da cidade de São Paulo. Logo depois, Andrade passaria a dar “O Pulo do Gato” para antecipar o fato, enquanto a Jovem Pan tornava tradicional sua trilha sonora no “Show da Manhã”.

Ainda nesta edição, entrevista com Zuleide Ranieri, pioneira como narradora esportiva. A popularidade de Zé Bettio e Eli Corrêa. “O Bom Dia” de Omar Cardoso e a fórmula de sucesso do horóscopo no rádio. Humor e futebol no Show de Rádio e no Balancê. A força das transmissões em FM com a programação destinada à música clássica na Cultura FM e a programação jovem mais conversada na Cidade FM. Este terceiro episódio termina com Luiz Fernando Magliocca revelando como nasce a música “Uma Só Voz”, interpretada por Titãs e Convidados como tema de fim de ano da Cidade FM de São Paulo em meados dos anos 80, que é ouvida no encerramento do programa.


Ficha técnica
ZYR 100 – O centenário do rádio no Brasil
Episódio 3 – Do transistor à FM estéreo
Produção e apresentação: Marcelo Abud
Transmissão: 17/09/2022