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“Quando nossos maracás soam, estamos em movimento!”, alerta a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. Este e outros alertas dados por organizações, associações e lideranças indígenas nos últimos meses são o ponto de partida para esta questão tão óbvia e tão delicada: Vidas Indígenas Importam.
Em estado de emergência, Supertônica se engaja na luta pela sobrevivência dos Povos Indígenas em tempos de pandemia. No programa, uma série de gravações compiladas da rede, que incluem xamãs, pajés e grupos concentrados nos cantos de cura para este momento singular em que estamos vivendo. Também estão citados, fragmentos de “O Amanhã não está à venda”, de autoria de Ailton Krenak.
“É terrível o que está acontecendo, mas a sociedade precisa entender que não somos o sal da terra. Temos que abandonar o antropocentrismo. Há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Pelo contrário. Desde pequenos, aprendemos que há listas de espécies em extinção. Enquanto essas listas aumentam, os humanos proliferam, destruindo florestas, rios e animais. Somos piores do que a Covid-19”, escreve o líder Krenak e pensador de nosso tempo.
Números e demais dados informados no programa, foram recolhidos das redes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e do Instituto Socioambiental. Também estão citados documentos sonoros produzidos pela Associação Cultural dos Realizadores Indígenas (ASCURI), Mídia Ninja, Ação Bahia, Xamanismo Cura, além de live de Hushahu Yawanawá, da Terra Indígena Yawanawá do Rio Gregório, Acre.
Programa transmitido originalmente em 26 de setembro.
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