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“Se o fim da infância tem a ver com frustrar as expectativas dos outros, se a juventude é marcada pela afirmação de algo particular e genuíno, distante dos projetos concebidos por aqueles que podem conduzir a vida alheia, então podemos dizer que esse episódio dos cinzeiros arremessados foi um dos que assinalaram o fim da infância de Arrigo Barnabé. A recepção agressiva no Festival da MPB da TV Tupi, em 1979, o fez conhecido por uma audiência maior e tornou pública uma escolha sem volta: a de ser uma figura dissonante, destoante, um criador avesso às expectativas”
(Felipe Melhado em “Como nascem os crocodilos?”, posfácio do livro “No fim da infância”)
Ele nasceu em Londrina, Paraná, em 14 de setembro de 1951. Em criança, se apaixonou pelo acordeon, se emocionou com Luiz Gonzaga, achou que Béla Bartók fosse uma compositora.
No início dos anos 1980, com o lançamento de "Clara Crocodilo", foi considerado pela imprensa como a maior novidade na música brasileira desde a Tropicália.
Arrigo Barnabé chega aos 70 anos ao tempo em que Supertônica quase alcança a maioridade. Como não podia ser diferente, nesta edição da quarentena, o crocodilo repassa sua história, trazendo memórias musicais em fragmentos de seu livro autobiográfico “No fim da infância” (Grafatório Edições, 2019).
Programa transmitido em 11 de setembro de 2021.
O programa Supertônica, com apresentação do Arrigo Barnabé, vai ao ar todo Sábado, às 23h pela Rádio Cultura FM de São Paulo, 103,3 e no aplicativo Cultura Digital.
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