Ouça o Programa Completo:
Parte 1:
Parte 2:
“Eu achava que não ia acontecer nada. Hoje, acho que aconteceu muito. É algo de muito êxito. Pode não ter sido sucesso, mas foi de êxito” (Arrigo Barnabé)
Uma década antes do aparecimento da “Vanguarda Paulista” e do clássico “Clara Crocodilo” (1980), meninos inquietos de Londrina estavam atentos às mais diversas ideias musicais – de Stravinsky a Janis Joplin, de Stockhausen a Miles Davis. Também acompanhavam os movimentos poéticos, o cinema e as artes visuais. Passaram a compor e promoveram shows que iam muito além de concertos – eram performances. Imbuídos de espírito criador, mergulhados na poesia e na cultura pop, com um pé na música popular e outro na música estruturada, propuseram uma nova ideia musical. “A gente tinha fruição, de sentir prazer ouvindo”, lembra Arrigo dos dias em que se descobriram a compositora (sic) Béla Bartók ou desvendavam “O Canto dos Adolescentes”. Ao longo do tempo, passou a integrar a “turma” de Londrina, Itamar Assumpção, integrante da banda Navalha.
Nesta edição dupla – com as referências e a criação – Mário Lúcio Cortes (co-autor da música “Clara Crocodilo”), Robinson Borba (produtor e compositor), A. C. Tonelli (instrumentista, autor das fotografias dos álbuns “Clara” e “Tubarões”) e os irmãos Arrigo e Paulo Barnabé (bandleader da Patife e co-autor de várias canções) rememoram e tentam uma revisão histórica daqueles anos 1970. Aqui, Arrigo vira personagem e cede espaço a Regina Porto (jornalista e musicista, co-autora de “Diversões Eletrônicas”) que tenta dar ordem nesta mesa redonda ou neste reencontro de velhos parceiros.
Programa transmitido originalmente em novembro de 2015.
O programa Supertônica, com apresentação do Arrigo Barnabé, vai ao ar todo Sábado, às 23h pela Rádio Cultura FM de São Paulo, 103,3 e no aplicativo Cultura Digital.
REDES SOCIAIS