O movimento Música Viva abala as bases do nacionalismo
Dodecafonismo e nacionalismo foram duas correntes que dividiram as gerações de compositores surgidas entre as décadas de 1930 e 1950
17/04/2022 15h00
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Em 1922, a Semana de Arte Moderna começava a balançar os alicerces artísticos do Brasil. A ideia era atualizar o que se praticava aqui com o que de mais recente se fazia na Europa. Mas os ventos da vanguarda musical europeia ainda estavam longe de soprar por aqui e a estética nacionalista seguiu se desenvolvendo de formas variadas. As coisas começariam a mudar no final da década de 1930, com a chegada ao Brasil de um personagem fundamental: Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005).
A partir da atuação didática de Koellreutter, compositores como Claudio Santoro, Guerra-Peixe, Eunice Katunda e Esther Scliar viveriam o embate entre a adesão à vanguarda e uma música de comunicação imediata com o público.
Vanguarda e Tradição: a música da semana de 22, com apresentação da jornalista e pesquisadora Camila Fresca, vai ao ar todo domingo, às 14h, na Cultura FM e no aplicativo Cultura Digital.
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