PRF apreende R$ 120 mil e prende servidores públicos em rodovia de Roraima
Os agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RR) foram detidos sob suspeita de práticas de crimes eleitorais
02/10/2024 09h44
Jadson Lima - DA AGÊNCIA CENARIUM
MANAUS (AM) - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na tarde desta terça-feira, 1º, cerca de R$ 120 mil em posse de dois servidores públicos estaduais de Roraima. A apreensão foi realizada na rodovia BR-174, em Boa Vista (RR), no âmbito da uma operação contra crimes eleitorais no Estado. Os agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RR) foram detidos sob suspeita de práticas de crimes eleitorais.
A instituição informou em nota que a ocorrência foi registrada na Unidade Operacional da PRF e os valores apreendidos eram transportados em veículo do Estado com destino ao município de Caracaraí (RR), a 122 quilômetros de Boa Vista. "O dinheiro estava sendo transportado em uma viatura caracterizada do órgão que seguia de Boa Vista para Caracaraí, ocupada por dois agentes uniformizados" diz trecho da nota.
De acordo com a nota, a suspeita é que o dinheiro seria utilizado para compra de votos, conhecido como “boca de urna”, tendo em vista as eleições municipais previstas para o próximo domingo, 6 de outubro. Os servidores foram detidos suspeitos de crime eleitoral e apresentados na Polícia Federal em Boa Vista, juntamente com o dinheiro apreendido.
Outros valores apreendidos
A apreensão desta terça-feira, 1º, somadas a outras realizadas desde o início da campanha eleitoral em Roraima, já retirou de circulação mais de R$ 3,3 milhões em espécie de origem desconhecida. A instituição possui um canal Disque Denúncia contra crimes eleitorais praticados no Estado.
Em 4 de setembro, as equipes da PF realizaram duas operações separadas, com apreensões de R$ 190 mil e R$ 330 mil, respectivamente, além de celulares e material de campanha. Dois dias depois foram confiscados mais R$ 500 mil em cinco pacotes de notas de R$ 100.
De acordo com as informações repassadas na época, em uma das operações, um suspeito foi preso em flagrante por porte ilegal de uma arma de fogo de uso restrito. A Lei 10.826/2003, que trata desse crime, diz que a pena para quem portar […] arma de fogo sem autorização e em desacordo com determinação legal” varia de dois a quatro anos de prisão, além de multa.
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