Abbas Araqchi, ministro das Relações Exteriores do Irã, afirmou nesta quarta-feira (2) que o país exerceu o direito de autodefesa ao lançar 200 mísseis contra o território israelense na terça-feira (1º).
Em uma publicação no X, ele diz que a ação promovida por eles chegou ao fim, a menos que haja retaliação. A informação é da agência Reuters.
"Nossa ação está concluída, a menos que o regime israelense decida provocar nova retaliação. Nesse cenário, nossa resposta será mais forte e poderosa", esclarece.
O lançamento dos mísseis se deu em resposta às mortes de líderes do Hezbollah, grupo extremista apoiado pelo Irã. Projéteis cruzaram os céus de cidades importantes, como Tel Aviv e Jerusalém, no entanto, boa parte do ataque foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel.
Na publicação, o ministro ainda declara que os Estados Unidos foram avisados para não interferirem: "Após essa resposta, um aviso foi transmitido via Suíça, informando os americanos que era nosso direito à autodefesa e que não pretendemos continuar (o ataque)”.
O ministério das Relações Exteriores do Irã já havia solicitado anteriormente ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que se reúne nesta quarta-feira (2) para tratar da escalada do conflito, que tomasse "ações significativas" para prevenir ameaças à paz e à segurança regional.
Após o ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a ação iraniana como um "grande erro" e afirmou que eles irão "pagar".
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