Entenda por que a biometria funcionou em eleitores que não cadastraram a digital previamente

Uma das maiores dúvidas dos eleitores neste domingo (2) de eleição foi sobre a impressão digital. Qual dedo colocar? Não tinha cadastro, mas passou, como assim? Não se preocupe, pois há explicação para todas essas dúvidas.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 156 milhões de brasileiros estão em condições de votar, sendo 120 milhões com cadastro biométrico. Para quem não efetuou o cadastro, o problema foi resolvido devido a parceria com outros órgãos oficiais, como o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

Dessa maneira, não houve problemas para a maioria dos eleitores que não tinham cadastrado a biometria previamente.

"Seis entidades públicas compartilham dados com a Justiça Eleitoral. Pelas parcerias, as digitais de mais 9,8 milhões de pessoas poderão ser validadas durante as Eleições 2022", informou o TSE, em comunicado no início do mês.

Leia também: Justiça Eleitoral registra 4,8 mil denúncias de propaganda eleitoral irregular até às 17h do primeiro turno

Para quem ficou ansioso e teve medo de não conseguir votar, essa preocupação foi em vão. A biometria ainda não é obrigatória nas eleições brasileiras. Devido a pandemia de Covid-19, a exigência do cadastramento e a possibilidade de validação dos dados, que poderia ser realizada nas Eleições 2020, ficaram suspensas.

Demora na coleta da biometria

Mesmo com toda a estrutura preparada, a biometria apresentou problemas em diversas seções eleitorais. Muitos eleitores relataram demora para a confirmação da impressão digital. Esse foi um dos motivos das filas.