O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo, disse nesta segunda-feira (17) que foi alvo de "um ato de intimidação" do crime organizado em Paraisópolis, zona sul da capital.
Um evento de campanha de Tarcísio foi interrompido por tiros na região. Em coletiva à imprensa, Tarcísio ressaltou que não afirmou, em nenhum momento, ter sido alvo de um atentado.
"Esse tipo de troca de tiros não é comum na região. Minha opinião é que foi um ato de intimidação, um ato bem claro do crime organizado contra a nossa presença. Não tem nada a ver com política, mas sim uma questão territorial para demonstrar poder e que nós não somos bem-vindos", disse.
"Isso é uma pena, pois o trabalho social que vimos é muito bonito, já que melhora diversas faces da vida daquelas pessoas. A comunidade e projetos como esse não podem ser reféns do crime, só que, para conter isso, precisamos reforçar a presença do estado por meio de policiamento", completou.
Em coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, o General João Camilo Pires, afirmou que não há indícios de um atentado contra o candidato.
“Houve um ruído com a presença policial na área, de tal modo que o tiroteio aconteceu uns 100 metros da área onde estava a equipe do candidato. Logicamente, assusta todo mundo, mas as providências tomadas foram as corretas, que foi a interrupção do evento e a retirada de todos do local”, explicou.
Segundo o próprio ex-ministro da Infraestrutura no Governo Bolsonaro, ninguém da equipe saiu ferido e um dos criminosos foi atingido.
A polícia não descarta "nenhuma hipótese" sobre o tiroteio, o órgão afirma que as informações do caso ainda "são absolutamente preliminares".
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