Eleições

Veja destaques do último debate entre Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni

Segundo turno acontece neste domingo (30) e decide o próximo governador do Rio Grande do Sul


28/10/2022 16h13

Candidatos ao governo do Rio Grande do Sul participaram nesta quinta-feira (27) do último debate antes do segundo turno, e as principais pautas da discussão dos candidatos foram: a pandemia do novo coronavírus e o Regime de Recuperação Fiscal. Aliado de Jair Bolsonaro (PL), Onyx Lorenzoni (PL) reforçou seu negacionismo sobre a vacina e acusou o adversário, Eduardo Leite (PSDB) de “mimimi”.

Covid-19

A pandemia que teve seu ápice nos anos de 2020 e 2021, foi um dos temas tratados por Leite. “Eu me vacinei, ele não se vacinou. Ele defendeu nebulização com cloroquina", disse o candidato. 

OnyX, por sua vez, voltou a ressaltar o negacionismo e fazer uso de desinformações ao falar sobre os imunizantes. “A melhor vacina que existe é pegar a doença, todo mundo sabe disso”. Mas a afirmação é falsa, em especial nos casos recentes como da poliomielite.

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O candidato do PL fez críticas ao governador do Rio Grande do Sul por reduzir a circulação da população no auge da pandemia, enquanto o tucano se colocou contra a ideia de “mortalidade de rebanho”, defendida por Lorenzoni. 

“Para de fazer mimimi”

Enquanto debatiam o Regime de Recuperação Fiscal, o ex-ministro-chefe da Casa Civil mostrou incômodo com a campanha de Leite após o tucano ter, supostamente, se aproveitado da falta de resposta do adversário em outro debate. Na situação, o apoiador de Bolsonaro apenas respondeu que suas propostas eram “melhores que as suas”, ao se dirigir para o psdbista.

“Acho que todo mundo ficou incomodado. Isso não é uma brincadeira, o estado do Rio Grande do Sul é uma coisa séria”, disse. Eduardo Leite, então, reclamou que, quando estendeu a mão para Onyx, o político se negou a apertar a mão. “Para de fazer mimimi”, respondeu o candidato.

Crime eleitoral

Durante o debate, Eduardo ainda lembrou que o adversário assinou um acordo para se livrar de "crime de falsidade ideológica eleitoral” e que admitiu que praticou caixa dois em outra eleição. Em resposta, o adversário negou e afirmou ter "pedido perdão à Deus", e em seguida disse: "Eu fui e me entendi com os gaúchos e a Justiça"

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