O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que o economista Marcos Cintra preste depoimento à polícia federal por "atacar as instituições democráticas".
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes deu um prazo de 48 horas para que a Polícia Federal (PF) ouça o economista. Além disso, o ministro também determinou que o Twitter bloqueie a conta de Cintra, decisão que já foi acatada pela rede social.
Marcos Cintra foi vice da candidata Soraya Thronicke, do União Brasil, no primeiro turno das eleições. Ele foi indiciado porque compartilhou nas redes sociais uma publicação onde questionava o fato de algumas urnas eletrônicas não terem registrado votos para o atual presidente Jair Bolsonaro.
Moraes considera que o economista utilizou das suas redes para atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o próprio estado democrático de direito, o que pode configurar, de acordo com o ministro, crime eleitoral. Esse despacho foi criticado pelo partido Novo, que, pelo Twitter, disse reforçar seu compromisso com a democracia e o resultado das eleições, mas que situações como essa só aumentam a desconfiança da população acerca do sistema eleitoral.
Além de Cintra, os deputados federais Coronel Tadeu e Major Vitor Hugo também tiveram suas contas no Twitter suspensas neste domingo (6). Questionado sobre a derrubada de perfis de políticos aqui do Brasil, o novo CEO da rede social, Elon Musk, disse que irá analisar os casos.
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