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Reprodução/Jornalismo TV Cultura
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Falta de representatividade da juventude na política do país preocupa especialistas. Somente dois a cada 10 vereadores das capitais brasileiras tem menos de 30 anos. O levantamento foi feito pela ONG Girl Up Brasil.

Na capital de São Paulo, por exemplo, há apenas um parlamentar entre os 55 na Câmara. Luana Alvez subiu na tribunal pela primeira vez quando tinha 27 anos. Ele foi a mulher mais jovem a ocupar o cargo.

“Eu sofri. Acho que tem a ver com a comunidade. Mas tem a ver com outros fatores, como ser uma mulher negra ou uma mulher que não vinha de uma família oligárquica de políticos. Acho que a idade é um dos fatores. Eu ouço mais grito do que os outros, mais desrespeito do que os outros. Já ouvi cada tipo de coisa assim de achar que eu não sei nem o significado das palavras”, conta Alvez.

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As Câmaras Municipais são consideradas a porta de entrada para a política. Enquanto a idade mínima para ser um deputado ou prefeito é de 21 anos.

Dos 821 vereadores das 26 capitais brasileiras, 17 têm menos de 30 anos. São 10 homens e sete mulheres.

“É um problema representativo. A juventude brasileira, hoje, olha para as Câmaras Municipais assim como olha para a Câmara dos Deputados e não se vê representada. O jovem, quando ele entra na política, enfrenta muitas barreiras. Para conseguir se candidatar e para conseguir se eleger, especialmente quando a gente está falando de meninas jovens, negros, indígenas e LGBT é mais difícil”, explica Daniela Costa, da ONG Girl Up Brasil.

O país possui 45 milhões de pessoas nessa faixa etária. Para aumentar a representatividade, a ONG defende a aprovação de um projeto de lei que prevê a criação de uma cota de 10% para candidaturas jovens. A proposta já está em análise na Câmara dos Deputados.

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