O número de jovens de 16 e 17 anos que fizeram o cadastro eleitoral e estão aptos a votar nas eleições municipais deste ano saltou 78% em comparação com o de 2020, quando haviam 1.030.563.
Agora, existem 1.836.081 eleitores nessa faixa etária em todo o Brasil, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O crescimento superou o do eleitorado em geral, que subiu 5,4% de um pleito municipal a outro.
Com isso, eles representam 1,17% de todo o eleitorado brasileiro, que soma mais de 155,9 milhões de votantes. A faixa etária com maior eleitorado é a de 45 a 59 anos, que soma 38.883.736.
As mulheres são maioria, refletindo o que já ocorre na pirâmide etária da população em geral. A maior proporção é em Maceió, onde elas são 55,3%.
Neste ano, 28.769 cidadãos não informaram o sexo. Ao mesmo tempo, quadruplicaram aqueles que adotaram o nome social no título de eleitor. Eles agora somam 41.537 pessoas, ante 9.985.
Também aumentou acima do ritmo do eleitorado em geral o número de eleitores que declaram algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida, de 1.157.619 para 1.451.846, uma alta de 25%.
Em relação à escolaridade, a maior parte apresenta ensino médio completo (42,1 milhões) ou fundamental completo (35 milhões). Os que têm nível superior completo são 16,7 milhões, enquanto 5,5 milhões se declararam analfabetos.
Seguindo a divisão geográfica da população, a maior parte mora no Sudeste (66,9 milhões), seguido por Nordeste (43,3 milhões), Sul (22,6 milhões), Norte (12,9 milhões) e Centro-Oeste (9,7 milhões).
O primeiro turno está marcado para o dia 6 de outubro, quando eleitores de mais de 5,5 mil municípios escolherão novos prefeitos e vereadores. O segundo poderá ocorrer em cidades com mais de 200 mil eleitores, caso seja necessário, em 27 de outubro.
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