Eleições

Marçal usou réu com o mesmo nome de Boulos para insinuar uso de cocaína por parte do adversário, diz jornal

Candidato do PSOL classificou a suposta estratégia do influenciador e empresário como "fake news vergonhosa"


28/08/2024 16h16

De acordo com uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada nesta segunda-feira (28), as acusações do candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) de que o adversário Guilherme Boulos (PSOL) seria usuário de cocaína se baseiam em um processo judicial direcionado a outra pessoa com o mesmo nome do deputado.

Segundo o jornal, que obteve o documento, Guilherme Bardauil Boulos, empresário candidato ao cargo de vereador da capital paulista pelo Solidariedade nas eleições deste ano, figurou como réu em um processo sobre posse de drogas em 2001

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O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL se chama Guilherme Castro Boulos.

Em suas redes sociais, o deputado federal publicou um vídeo classificando a suposta estratégia de Marçal como “fake news vergonhosa”.

“Existe um outro cidadão chamado Guilherme Barduil Boulos, que inclusive é candidato a vereador na chapa do Ricardo Nunes. Não tem nada a ver com a gente. Esse cara chegou a ser preso por porte de droga. O que o Marçal queria fazer? Associar duas pessoas diferentes (...) eu desafiei ele no Roda Viva a mostrar a prova que ele disse que tinha, e que não teria, porque inventou uma fake news, e ele disse que mostraria no debate da Globo, porque? Porque o debate da Globo seria o último, a dois dias de eleição, então ele jogaria a mentira do ar, geraria confusão e não daria tempo das pessoas desmentirem”, declarou.

Desde o começo da campanha, Marçal tem insinuado que teria um documento que provava que Guilherme Boulos seria usuário de cocaína. Até o momento, o candidato do PRTB não chegou a apresentar nenhuma prova.

À Folha, Guilherme Bardauil Boulos disse que o incidente aconteceu quando ele tinha 21 anos e que foi um ato imprudente na época da faculdade. Ele ressaltou que o caso envolveu a posse de maconha e não cocaína.

Até o momento, a campanha de Pablo Marçal não se pronunciou sobre o caso.

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