O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) multou Pablo Marçal (PRTB) em R$ R$ 30 mil. A decisão considerou que candidato à Prefeitura de São Paulo utilizou das redes sociais para fazer “propaganda eleitoral negativa e inverídica” contra o também candidato Guilherme Boulos (PSOL).

De acordo com o juiz Rodrigo Marzola Colombini, Marçal "descamba para o insulto pessoal" ao dizer que o adversário é “um drogado” e que já foi preso com drogas sem apresentar comprovações. 

“O requerido ultrapassou os limites do questionamento político. A postagem em redes sociais não é um mecanismo bilateral com contraditório. Propagar pelas redes sociais que o autor é drogado e já esteve inclusive preso portando drogas, sem provas, é ato afrontoso e, por isso, deve ser rechaçado pela Justiça Eleitoral”, enfatizou o juiz responsável. 

Colombini, da 2ª Zona Eleitoral, ainda destacou que o comportamento do candidato do PRTB "reduz o debate político à violência verbal, ao invés de incentivar um ambiente saudável de discussão baseada em fatos e propostas construtivas para a sociedade".

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Na última quarta-feira (28), a Folha de S. Paulo publicou uma matéria revelando que a campanha de Marçal usa um processo judicial sobre porte de cocaína que, na verdade, tem como réu uma pessoa de mesmo nome do candidato do PSOL.

O homônimo é Guilherme Bardauil Boulos, candidato a vereador na chapa do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). O nome completo do candidato ao cargo de Executivo na capital paulista é Guilherme Castro Boulos.

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