A Polícia Federal (PF) já instaurou mais de 600 inquéritos desde o início da campanha eleitoral, em 16 de agosto, para investigar possíveis crimes eleitorais.
A maioria dos casos investiga a ocorrência de caixa 2, quando o dinheiro é utilizado na campanha sem ser declarado à Justiça Eleitoral, configurando falsidade ideológica eleitoral.
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De acordo com o painel de monitoramento da PF, a média de casos no país equivale a 14 novos casos suspeitos por dia. Esse número representa um aumento de 56,9% no volume de investigações em comparação com o mesmo período das eleições de 2020, quando foram deflagradas 434 apurações, segundo informações do jornal O Globo.
O estado do Rio de Janeiro é recordista no número de investigações abertas desde o início da campanha, com 129 inquéritos instaurados. Uma a cada cinco apurações ocorre no estado, sendo o crime mais comum a apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.
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Segundo o Código Eleitoral, o delito é cometido quando o candidato ou o administrador financeiro se apropriam de bens, recursos ou valores destinados ao financiamento eleitoral, em proveito próprio ou de terceiros.
Entre os crimes recorrentes observados pela PF estão compra de votos, inscrição fraudulenta de eleitores, apropriação de recursos eleitorais e difamação em propaganda eleitoral. Outros estados com números expressivos de investigações incluem Paraná (75 inquéritos), São Paulo (63), Ceará (39) e o Distrito Federal (25).
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