Após ficar em terceiro lugar na corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal condicionou seu apoio a Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno a um pedido de perdão público do atual prefeito, do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A declaração foi feita pelo candidato derrotado do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) em uma entrevista coletiva na noite dessa terça-feira (8). Aos jornalistas, o ex-coach disse que "só por um milagre" o apoiaria.
"Eu não vou apoiar Ricardo Nunes e que fique registrado que não vai ter meu apoio pessoal pela arrogância deles. Tenho convicção de que eles não têm humildade para isso [pedido de perdão]", expõe.
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A decisão foi anunciada após o atual prefeito afirmar na última segunda-feira (7) que não iria procurá-lo: "Não vou procurar [Marçal]. Se for procurado, eu vou dizer a ele que espero que tenha aprendido com os erros e possa fazer uma reflexão de tudo aquilo que cometeu de erro".
No domingo (6), após o resultado das urnas, o empresário disse que poderia ficar do lado dele caso incorporasse algumas de suas propostas: "Tomara que o Ricardo leve em consideração algumas das nossas propostas, porque o eleitorado dele é exatamente do tamanho do meu eleitorado, espero que ele leve em consideração".
Marina Helena (Novo), no entanto, que terminou em sexto lugar com 1,39% dos votos válidos, declarou apoio à reeleição de Nunes, enquanto Tabata Amaral (PSB), que terminou em quarto lugar com 9,91%, irá apoiar o adversário dele.
Nunes, que teve 29,48% dos votos válidos, e Guilherme Boulos (PSOL), com, 29,07%, disputarão o segundo turno na capital paulista. Marçal teve 28,14%.
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