As abstenções na cidade de São Paulo no segundo turno da eleição municipal de 2024 chegaram a 31,54%, ou seja, 2.940.360 eleitores, se tornando a maior da história.
O número ainda supera o apoio recebido por Guilherme Boulos (PSOL) nas urnas, que obteve 2.323.901 votos. A disputa entre Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal terminou com a reeleição do prefeito, com 59,35%, ante 40,65%.
Leia também: Eleições 2024: PSD é o partido que comandará a maior parte da população no país
A porcentagem ainda foi maior que a registrada em 2020, ano da pandemia do novo coronavírus, quando Boulos disputou com Bruno Covas e, foi registrado 30,81% de ausentes.
No domingo (27), 6.382.084 eleitores registraram sua escolha nas urnas espalhadas pela capital paulista. Do total, brancos e nulos somaram 10,42% (234.193 em branco e 430.539 nulos).
Confira a porcentagem de abstenção nos anos anteriores:
Em 1992, quando Paulo Maluf disputou o segundo turno com Eduardo Suplicy, o número de ausentes foi de 12%;
Em 1996, entre Celso Pitta e Luiza Erundina, a porcentagem de eleitores que deixaram de votar ficou em 18,11%;
Em 2000, entre Marta Suplicy e Paulo Maluf, 15,16%;
Em 2004, entre José Serra e Marta Suplicy, 17,55%;
Já em 2008, as abstenções chegaram em 17,54%, na disputa entre Gilberto Kassab e Marta Suplicy;
Em 2012, quando o segundo turno ficou entre José Serra e Fernando Haddad, as abstenções chegaram a 19,99%.
No ano de 2016 teve apenas primeiro turno, no qual João Doria foi eleito. Naquele ano, o total de abstenção foi de 21,84%;
Em 2020, quando a disputa do segundo turno ficou entre Bruno Covas e Guilherme Boulos, o número de ausências ficou em 30,81%.
REDES SOCIAIS