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Reprodução/Queen
Reprodução/Queen

Imagine você tomando banho em uma banheira e em dez minutos você escreve um dos maiores sucessos da sua banda. Foi assim que Freddie Mercury escreveu "Crazy little thing called love”. O vocalista do Queen teria feito 75 anos no último dia 5.

Nascido em Zanzibar, na Tanzânia, o menino tímido chamado Farrokh Bulsara se naturalizou inglês e se tornou Freddie Mercury, um cantor reconhecido mundialmente pela alta potência vocal, além da extravagância, que comandou o Queen por 20 anos.

No dia 24 de novembro de 1991, o artista morreu devido a uma broncopneumonia intensificada por problemas gerados pela AIDS que, na época, não possuía tratamento. O cantor descobriu o vírus em 1987 e manteve como segredo entre os mais próximos. Sua condição só foi divulgada um dia após sua morte.

O fim da vida de um astro do rock não poderia passar em branco. O guitarrista do Queen, Brian May, anunciou em 2016 que o asteroide 17473 passaria a chamar-se 17473 Freddie Mercury. O corpo celeste foi descoberto em 1991, mesmo ano da morte do cantor, e possui 3,20 km de largura, o que pode ser considerado relativamente pequeno para a astronomia.

Confira o anúncio de Brian May:

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O grupo também possui outra relação com as estrelas, por sua vez não tão científica. O brasão do Queen, criado por Freddie, é a junção dos símbolos dos signos dos integrantes da banda: os leões, representando Roger Taylor e John Deacon, o caranguejo de câncer, de Brian May, e a fada representando o signo de virgem, de Freddie.

A proximidade com a arte e a ciência pode ser explicada na formação acadêmica dos artistas. Freddie Mercury foi formado em design gráfico. O baterista Roger Taylor em ciências biológicas. John Deacon era engenheiro eletrônico e chegou a construir equipamentos para a banda como o amplificador "Deacy Amp”. Brian May é PhD em astrofísica e já colaborou como pesquisador da NASA. Por essa você não esperava, não é?

Em 2018, a banda recebeu um filme intitulado "Bohemian Rhapsody" que abordou a história do Queen e de Freddie Mercury. O longa usou da licença poética para a construção da narrativa e alterou alguns acontecimentos, mas não deixou de ser uma obra de sucesso, chegando a receber quatro Oscars em 2019.

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