Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/TV Cultura
Reprodução/TV Cultura

O escritor modernista Mário de Andrade será homenageado em uma avenida na zona oeste de São Paulo. A câmara municipal da cidade aprovou o projeto de lei que determina a mudança de nome da Avenida Auro Soares de Moura Andrade, onde fica o Memorial da América Latina.

A iniciativa, que partiu da própria comunidade do memorial, conseguiu que o local mudasse de nome para “Avenida Mário de Andrade”. O projeto de lei explica que quando o espaço foi inaugurado, em 1989, o endereço original era “Rua Mário de Andrade 664”. O endereço mudou sete anos depois, por um decreto, que alterou o nome para Avenida Auro Soares de Moura Andrade.

Senador em 1964, ele presidiu a polemica sessão extraordinária do congresso em 2 de abril, declarando vaga a presidência da República. De acordo com sua biografia, Auro lançou o manifesto à nação em que declarou o rompimento do congresso com o executivo, criando o cenário de legitimação para o golpe que levou o país a uma ditadura militar de mais de 20 anos.

Leia Também: Novo Superman é bissexual, releva DC Comics

O projeto argumenta que renomear a avenida com o nome do escritor se torna ainda mais urgente, já que, em fevereiro do ano que vem, é comemorado o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, da qual o escritor foi um dos protagonistas.

Além disso, Mário de Andrade fundou o departamento de cultura de São Paulo e morou a um quarteirão de onde seria construído o memorial.

Entre as principais obras de Andrade estão "Macunaíma" (1928), "Paulicéia Desvairada" (1922), "Amar, verbo intransitivo" (1927) e "A escrava que não é Isaura" (1925).

    Veja mais sobre o tema na matéria que foi ao ar esta segunda-feira (11) no Jornal da Tarde:

    Leia Também: 25 anos da morte de Renato Russo: 5 letras do Legião Urbana que fazem sentido até os dias atuais