Cinco clássicos do terror dos anos 1990 e 2000
Nesse Dia das Bruxas, relembre filmes de terror que marcaram o cinema mundial durante os anos 1990 e 2000
28/10/2021 15h21
Comemorado no dia 31 de outubro, o Dia das Bruxas - ou "Halloween", como é chamado na gringa - tem uma série de tradições específicas que deixam os apaixonados pelo feriado ansiosos o ano inteiro. Fantasias, "doces ou travessuras" e filmes de terror são essenciais para comemorar a data da forma certa.
O terror sofreu uma revolução durante a década de 1970 com o filme "O Exorcista", que teve uma inédita indicação ao Oscar de Melhor Filme. Depois desse marco, longas extremamente premiados passaram a surgir dentro do gênero e desenvolveram a noção de que esses filmes poderiam, de fato, ter muito conteúdo cinematográfico de qualidade.
No entanto, a partir da década de 1990, os filmes de terror começaram a ficar "batidos". Franquias que foram completos sucessos passaram a ser fracassos de bilheterias, e o gênero como um todo, se encontrava estagnado.
Por isso, nessa lista verificam-se cinco clássicos que conseguiram, mais uma vez, revolucionar o terror:
1. O Sexto Sentido
Esse filme de 1999 revolucionou o terror na época pelo seu icônico plot twist ao final da trama. Na época, com o advento da internet ainda pouco desenvolvido, o desfecho inesperado do longa foi transmitido através do público, criando uma atmosfera de curiosidade que levou milhares aos cinemas.
Ainda, a direção peculiar de M. Night Shyamalan, traz um ar ainda mais assombroso para o filme. Com diálogos demorados, passos lentos e cenas prolongadas, o filme é construído de forma sombria e intrigante, prendendo o espectador.
2. Jogos Mortais
Considerado um "torture porn", esse longa de 2004 foi um sucesso inesperado. Com um público nostálgico de terrores sangrentos e violentos, Jogos Mortais caiu como uma luva e levou milhares aos cinemas. O longa combina suspense e cenas extremamente gráficas para os amantes de uma trama horripilante e cativante ao mesmo tempo.
Mesmo sendo um filme independente, a produção soube lidar com o baixo orçamento (1,2 milhão de dólares), combinando boa direção e escrita, e conquistando um terror de qualidade que inevitavelmente se tornou um clássico.
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3. Pânico
Os "slasher" constituem um subgênero dentro do terror e são histórias que giram em torno de algum assassino. É o caso de "O Massacre da Serra Elétrica", de 1974 e "Halloween", de 1982. Na década de 1990, esse tipo de filme estava em decadência, com continuações fracassadas de franquias famosas.
"Pânico" se tornou um marco por revolucionar os "slasher". O enredo bem estruturado conta a história de um assassino de máscara que atormenta suas vítimas através de ligações assombrosas. Ainda, saindo da tradição de trazer atores desconhecidos, o filme trouxe atores famosos como Courteney Cox - a Monica de Friends -, Neve Campbell e Drew Barrymore.
4. O Silêncio dos Inocentes
Um sucesso inegável, muitas pessoas questionam se "O Silêncio dos Inocentes" de fato é um terror. No entanto, os elementos arrepiantes desse filme atraíram muitos fãs do gênero.
Lançado em 1991, a história gira em torno do assassino em série e canibal, Hannibal Lecter - interpretado brilhantemente por Anthony Hopkins, e da agente do FBI, Clarice Starling - interpretada por Jodie Foster.
O filme é considerado um marco no cinema e no gênero por ter conquistado cinco dos mais importantes prêmios do Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro e Melhor Direção.
5. A Bruxa de Blair
Um marco no terror, esse longa conta a história de três jovens estudantes que investigam a lenda de uma bruxa em Maryland. Iniciando a era do "found footage", o filme simula gravações amadoras, trazendo um senso de realidade à trama que torna o longa ainda mais assustador.
Lançado em 1999, "A Bruxa de Blair" abre espaço para outros filmes que seguem essa linha, como "Atividade Paranormal" e "REC". A credibilidade do filme partiu da produção bem pensada, contratando atores especialistas em improviso e dando apenas ideias gerais dos diálogos para que os personagens se sentissem livres para criar retratos autênticos.
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