O Estação Livre desta semana conversou com exclusividade com o rapper MV Bill. Entre os assuntos da entrevista, Cris Guterres perguntou sobre masculinidade, tema do programa.
MV Bill acabou de lançar um livro sobre sua trajetória de 30 anos no rap chamado “A vida me ensinou a caminhar”. Lendo a obra, Cris notou o cantor mais vulnerável no texto, expondo os sentimentos.
“Já passou do tempo da cara feia, da cara de mau. No início, precisava desses componentes para impor o respeito que eu queria. Hoje, eu fico orgulhoso vendo jovens pretos que não precisam fazer cara feia, porque já beberam dessa fonte de respeito que os mais velhos trouxeram”, contou o rapper.
A apresentadora mencionou também “Estilo vagabundo”, uma sequência de cinco músicas em que MV Bill fala muito sobre masculinidade e relacionamentos abusivos com Kmila CDD. O rapper explicou qual mensagem quis passar com a letra:
“Era discutir o papel do homem em geral. Fazer uma música que não caia para o lado ‘feião’ do machismo, deixar ele aparecer, mas deixar a mulher vencer no final.”
Ainda segundo MV Bill, as canções tiveram um resultado positivo.
“Mais mulheres passaram a ir no show, as ‘minas’ começaram a cantar a parte da Kmilla e começaram a admirar ela”, afirmou o artista.
Cris Guterres ainda conversou mais sobre o livro, a carreira do rapper e política.
Confira o papo completo:
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Assista ao programa na íntegra:
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