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Divulgação/TV Cultura/Mariana Carvalho
Divulgação/TV Cultura/Mariana Carvalho

O Provoca desta terça-feira (12) recebe a Dra. Carolina Nocetti para uma conversa descontraída, esclarecedora e que desmistifica o uso medicinal da Cannabis. Apresentado por Marcelo Tas, o programa se debruça sobre questões do mercado, uso, acesso e o funcionamento da cannabis como quimioterápico. Na TV Cultura, vai ao ar a partir das 22h.

No país mais ansioso do mundo, a prevalência da depressão se torna marca e o Brasil se enquadra como primeiro país, em termos numéricos, de consumo de medicamentos como o Rivotril. Durante a edição, Tas questiona sobre a indústria farmacêutica e o comportamento das gigantes frente ao avanço do mercado da cannabis. “Se a gente pegar em termos numéricos mundiais, em 2040 o mercado da Cannabis ultrapassa o mercado de cerveja, do álcool", pontua Dra. Nocetti.

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Além da presença da cannabis no mercado farmacêutico, a conversa toca o campo ambiental. Ela explica que o impasse em cultivar o cânhamo - planta pertencente à espécie da cannabis - é um “benefício desperdiçado”. Tas questiona se o agro brasileiro não tem interesse nessa oportunidade econômica e a convidada esclarece que “eles têm interesse. A gente tem um percurso longo até lá, e o preconceito realmente mata, neste caso.”

A convidada fala de maneira realista sobre a efetividade do medicamento em condições como ansiedade, insônia, alzheimer, parkinson e em dependentes de drogas. “Então quer dizer que a cannabis medicinal pode ser um remédio contra o próprio vício na maconha?”, questiona Tas. A doutora responde que sim e aprofunda sobre essa dualidade. "A cannabis não cura nada e é até difícil a gente falar que um quimioterápico cure alguma coisa (...) Ela não tem a intenção de curar ninguém, mas de aliviar os sintomas de pacientes com condições crônicas”, complementa.

O programa ainda esclarece os impasses em relação ao uso recreativo da planta na adolescência e responde perguntas dos espectadores sobre o uso do canabidiol em diferentes casos.

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