Fundação Padre Anchieta

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 Acervo da Fundação Biblioteca Nacional
Acervo da Fundação Biblioteca Nacional

O Museu da Casa Brasileira, instituição administrada pela Fundação Padre Anchieta (FPA), abre para o público nesta sexta-feira (23), a partir das 10h, a exposição “Independências: Casas e Costumes no Brasil”.

A nova mostra apresenta um retrato da cultura material brasileira junto a registros das diferentes arquiteturas ligadas às três matrizes culturais que constituem a base da formação sociocultural dos brasileiros: a do colonizador português, a dos africanos e a dos indígenas.

Organizada no contexto de lançamento da série “IndependênciaS”, da TV Cultura, propõe relação entre móveis, objetos, artefatos e roupas selecionadas a partir dos figurinos produzidos para as gravações dos episódios. Um recorte que inclui desde as roupas características da corte imperial – criadas pelo estilista Alexandre Herchcovitch -, àquelas das distintas etnias chegadas pelo tráfico de africanos escravizados, elaboradas pela pesquisadora e figurinista Jennifer Ramos dos Santos.

“Essa exposição sinaliza um ótimo caminho de interação entre a Fundação Padre Anchieta e o Museu da Casa Brasileira por propor um alinhamento de abordagem cultural nos respectivos campos de atuação, o da comunicação da televisão e o museológico", comenta José Roberto Maluf, presidente da FPA.

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O conteúdo da mostra foi organizado por Giancarlo Latorraca, diretor técnico do MCB, em diálogo com as equipes técnicas do museu, que contou com a participação curatorial da historiadora especialista na História da escravidão e das Relações Raciais nas Américas, Ynaê Lopes para o módulo da afrobrasilidade e do escritor, ambientalista e tradutor Kaká Werá Jecupé para o módulo dos povos originários, ambos também trabalharam como revisores críticos do roteiro da série.

“Para o MCB, que se compromete a contar a história da nossa cultura por meio dos objetos, em uma leitura expandida para os campos do design e da arquitetura, essa mostra marca um ponto de inflexão importante na necessária revisão sobre a representatividade da casa brasileira memorizada historicamente pela instituição”, diz Giancarlo.

Outro ponto importante da exposição é a apresentação de uma linha do tempo com enfoque nos movimentos sociais invisibilizados pelas narrativas da historiografia oficial: conflitos e revoltas com protagonismo dos povos indígenas, da população afrodescendente, de mulheres e das camadas populares como um todo.

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Em cartaz até o fim de novembro, a mostra é uma oportunidade para se conhecer um pouco da história das origens do desenho da materialidade cultural brasileira, sua variedade de formas de habitar, de vestir e de construir objetos que espelham as múltiplas identidades sociais ligadas ao período das lutas por independência no país, desde o final do século XVIII até a abolição da escravatura, em 1888.

Em cartaz até o dia 27 de novembro, é uma oportunidade para se conhecer um pouco da história das origens do desenho da materialidade cultural brasileira, sua variedade de formas de habitar, de vestir e de construir objetos que espelham as múltiplas identidades sociais ligadas ao período das lutas por independência no país, desde o final do século XVIII até a abolição da escravatura, em 1888.

Coquetel de abertura

Na sexta-feira (23), a partir das 19h, o MCU realizará um coquetel de lançamento para convidados e jornalistas. Na ocasião, o Trio Brasil Jazz Sinfônica fará uma apresentação especial com um repertório inspirado na temática da Independência. Além disso, o público ainda poderá conferir um dos episódios de “IndependênciaS”.

Visitação

Funcionamento do museu: De terça a domingo, das 10h às 18h, com exceção da sexta-feira, que tem horário estendido até 22h e entrada gratuita.

Endereço: Av. Brig. Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano, SP. Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô.

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Acessibilidade no local | Bicicletário com 40 vagas.