Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução: TV Cultura
Reprodução: TV Cultura

No Estação Livre desta semana, Cris Guterres recebeu a jornalista e mestra em planejamento urbano Gisele Brito e o professor e psicopedagogo João do Belmonte para refletir sobre a rua.

É nesse espaço urbano que se dá o desenvolvimento social e o ser coletivo. Mas a rua também virou abrigo para uma parcela da população, em sua maioria negros.

A apresentadora questionou por que existe uma questão racial neste tópico.

Segundo João, na cracolândia é possível identificar uma maioria absoluta de negros. Ele acredita que o Estado não dá o apoio necessário para essa população.

“Nos últimos tempos, houve um descaso com as políticas públicas voltadas para pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social”, afirmou o convidado.

Gisele segue a mesma linha. Para a jornalista, o problema é solucionável através de projetos habitacionais. “Em São Paulo, essa política é apenas federal, que cada vez escasseia mais e praticamente não entrega habitação para pessoas de zero renda”, explicou.

Tanto para João quanto para Gisele, existe um “projeto” que resulta nesse abandono.

Começa em 1850, com leis de terras, quando o direito à terra é vetado para a população negra e isso tem consequências até hoje”, relatou a jornalista.

Leia mais: “A cultura periférica tem que chegar em todo mundo”, afirma rapper

Assista ao programa na íntegra:

O programa Estação Livre é apresentado pela jornalista e empreendedora Cris Guterres, considerada pela revista Forbes uma das criadoras de conteúdo mais inovadoras de 2020. Feita por uma maioria de mulheres pretas, a atração tem a missão de valorizar a cultura.