Fundação Padre Anchieta

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Divulgação | TV Cultura
Divulgação | TV Cultura

No Provoca desta terça-feira (6), Marcelo Tas conversa com a escritora, publicitária e jornalista Carla Madeira, a mulher mais lida do Brasil em 2021. Na edição que vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h, ela fala sobre escrever de improviso, o poder da palavra, dor, maternidade e mais.

Carla comenta como foi escrever seu livro “Tudo é Rio” e do capítulo sobre dor. “A dor é uma coisa tão no corpo, ele coloca essa dor e a gente não escapa. Toda emoção é no corpo. Depois na dimensão do simbólico, da linguagem, a gente tenta encaminhar essa dor, com mais ou menos níveis de consciência”, diz.

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Tas pergunta para a autora se suas histórias são vividas ou ouvidas. “Tem a ver não com uma memória de fatos, mas com coisas que vão te afetando ao longo da vida (...) eu não sou uma autora de composição, eu não faço um caderno com as personagens, as personas (...) Tudo é Rio eu escrevi em oito meses, na ordem que você lê, aquilo não é uma arquitetura posterior (...) sou uma autora de improviso”, conta a escritora.

Na edição, ela ainda destaca um trecho de seu livro em que a mãe manda o filho descer do carro. “Eu acho que não tem uma mãe que não tenha passado por uma situação-limite, de irritação, de cansaço, que ficou no fio da navalha, no triz de ter um ato extremo (...) a gente precisa desromantizar, entender o quanto tem coisas maravilhosas e coisas dificílimas que podem e precisam ser alteradas”, explica.

Além de “Tudo é Rio”, que lançou em 2014, é autora dos livros “A natureza da mordida”, de 2018, e “Véspera”, de 2021. Carla Madeira é fundadora, sócia e diretora de criação da agência Lápis Raro.