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A exposição “Arte é Bom”, em que as obras convidam o público à interação, será prorrogada pelo Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição pertencente à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

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A mostra receberá visitantes até 15 de janeiro de 2023, os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pelo site http://www.mis-sp.byinti.com/. Nos fins de semana do Natal e do Ano Novo, o museu permanecerá fechado. 

A mostra reúne 25 trabalhos, entre instalações, objetos manipuláveis, atividades imersivas e vídeos. Algumas das obras são um tanto inusitadas. Em “Risadas cósmicas”, de Marcos Chaves, quando o visitante passa pela peça começa a ouvir o som de várias gargalhadas. 

Já no maior espaço da exposição, uma sala circular com mais de 8 metros de altura, o público confere uma versão inédita da obra “Colloquium”, da artista Regina Silveira. Trata-se de uma instalação imersiva com imagens de insetos gigantes projetados sobre os pisos e as paredes, quando o visitante se movimenta, os “insetos” reagem.

A mostra também resgata a divertida videoinstalação “7 artistas”, de Raul Mourão. O trabalho recupera uma experiência de 1995 na qual Raul convidou outros artistas para uma performance radical. Todos eles acabaram literalmente pendurados nas paredes, com os movimentos limitados. As cenas são engraçadas, mas também fazem o visitante refletir sobre limites e regras.

Obras de artistas que são referências da arte contemporânea, como Hélio Oiticica e Lygia Clark, também estão presentes na exposição. “Oiticica e Clark, duas importantes referências do neoconcretismo e da arte relacional no Brasil e no mundo, não poderiam ficar de fora. Contar com suas obras é uma espécie de homenagem embutida nessa mostra”, afirma Têra Queiroz, que divide a curadoria com Daniela Thomas.

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