Uma análise feita pelo Music Business Worldwide (MBW) em comparação com outras plataformas de tecnologia “Spotify passaria a cobrar por músicas que não são ouvidas na plataforma, diante do armazenamento em nuvem que a companhia precisa pagar para que essas canções estejam disponíveis”. Os dados foram levantados pela jornalista Láissa Naiane, do portal Popline.
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De acordo com o MBW, o Spotify gera receita por meio das assinaturas e anúncios publicitários. Essas publicidades são direcionadas aos usuários freemium (que não pagam a assinatura) e podem ouvir músicas de forma ilimitada, assim como os usuários premium, porém, com a interrupção dos anúncios.
Já os artistas que disponibilizam as músicas são remunerados com base no modelo “Pro-Rata”, que reúne todas as receitas geradas pelos usuários e esse valor é distribuído com base no número de streams. No início deste mês, o Spotify divulgou o relatório anual e apontou que em 2022 57 mil artistas geraram mais de US$ 10 mil na plataforma. 1.060 geraram mais de US$ 1 milhão.
A Luminate Data revelou dados que foram apresentados durante um painel no SXSW 2023, pelo CEO da companhia Rob Jonas:
- 42% das 158 milhões de faixas no Spotify foram tocadas 10 ou menos vezes no ano passado;
- 67,1 milhões de faixas foram tocadas dez ou menos vezes no ano passado. Isso é 42,1% dos aproximadamente 158 milhões de faixas disponíveis no streamer principal;
- 38 milhões de faixas no Spotify não foram tocadas nem uma vez em 2022.
O site da TV Cultura entrou em contato com a assessoria do Spotify e, de acordo com eles, esse assunto não está sendo discutido internamente e não foi uma notícia divulgada por eles.
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