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Reprodução/Instagram/@guiboratto
Reprodução/Instagram/@guiboratto

Quem falou que festival de música é coisa apenas para jovens? Muito pelo contrário. Grandes eventos, que estão cada vez mais procurando o Brasil como destino, é uma das melhores oportunidades de reunir um público diverso.

Um dos Djs brasileiros que mais tem talento para reunir juntar o público é Gui Boratto, que está há mais de 15 anos na estrada e está escalado para se apresentar no Ultra Brasil. Essa não é a primeira vez dele no festival, mas as expectativas estão altas como nas outras.

“A minha expectativa é muito boa. Tem um lineup bem legal, com alguns artistas que eu gosto bastante. Estou bem bem animado. Poder tocar coisa nova, coisa velha, as pessoas também esperam as antigas. Será uma coisa equilibrada entre clássicos e novidades”, conta o artista.

Entre os sucessos mais antigos estão “Take My Breath Away” e “No Turning Back”, ambas de 2009, e “Beautiful Life”, de 2007. As mais modernas, o Dj brilhou com o remix de “Mutante”, de Rita Lee, e “The Prey”, que contou com a colaboração de Vintage Culture.

O Dj falou com exclusividade ao site da TV Cultura sobre a nova participação no festival, que acontece nos dias 21 e 22 de abril, terá um gosto bastante especial: o lugar. O evento acontecerá no Vale do Anhangabaú, região central da capital paulista. 

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“Eu adorei! Gosto muito do Vale [do Anhangabaú]. Acho que as pessoas conhecem poucos o centro histórico, né? É lindo! E por incrível que pareça, um espaço ocioso, ou seja não é lotado. Pouca gente sabe da revitalização, e o centro não é aquela coisa degradada”, afirma o artista.

Mesmo com toda empolgação por estar no lineup, ele faz questão de ressaltar que a experiência de festival é mais legal para os fãs, que podem escutar seus artistas favoritos e descobrir coisas novas.

“Acho que o festival é muito mais importante para o público que está assistindo do que os desdobramentos que ele traz para o artista. Eu acho que é o engajamento das pessoas ali no festival, né? Vivenciar o festival é muito gostoso, né? Você vai passa um pequeno perrengue, mas vê o ídolo, aí vê o outro artista que vai começar ir atrás, toda essa maratona é muito gostos. E o Ultra, assim como outros festivais, são muito bem-vindos. A gente gosta e o brasileiro tem um certo histórico de festivais”, afirma.

Ao ser questionado se o atual momento da cena eletrônica brasileira é o principal motivo do Ultra retornar ao país, o produtor lembra que o Brasil não está se destacando apenas em um determinado estilo, e sempre foi um celeiro de boa música.

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“O Brasil sempre foi exemplo de música de extrema qualidade desde o começo do século passado, passando por Bossa Nova que é talvez o cartão de visita do Brasil”, explica.

Mas ao falar sobre música eletrônica, ele coloca um carinho especial na fala: “É uma linguagem Universal. Isso é lindo no techno, né? O cara é da Guatemala, ou, sei lá, do Japão, do México. Você não sabe da onde ele é. Diferente da bossa nova, do jazz ou o rock, que tem certas nacionalidades. O techno não tem”.