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Reprodução | Instagram @mariliamendoncacantora
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Robson Cunha, advogado da família de Marília Mendonça, informou que não houve falha humana ou mecânica no acidente aéreo que vitimou a cantora. O resultado do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi apresentado na tarde desta segunda-feira (15), em Brasília.

Segundo o advogado, o "fator principal" para o acidente foi a colisão da aeronave com cabos de energia, mas é preciso esperar a conclusão do inquérito realizado pela Polícia Civil.

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O relatório indica ainda que sejam colocados identificadores nas linhas de transmissão. “Ainda que esteja fora do perímetro de segurança do aeroporto, para evitar novos acidentes".

"De modo geral, o Cenipa entende que não houve erro nenhum erro do piloto. Atitudes tomadas fora do plano de vôo não são erradas", afirmou Robson Cunha.

A perícia concluiu ainda que não houve qualquer tipo de falha operacional. “A mudança da rota não demonstra erro”. Segundo o Cenipa, as torres da empresa foram preponderantes para a tragédia e destaca, ainda, que a altura da aeronave “estava dentro dos padrões”.

“O Cenipa não aponta culpados. A intenção do órgão é criar um ambiente para que situações futuras sejam evitadas”, destacou o advogado.

A aeronave que transportava a equipe da cantora caiu em Piedade de Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, no dia 5 de novembro de 2021.

Além de Marília Mendonça, morreram Geraldo Medeiros (piloto), Tarciso Viana (copiloto), Henrique Ribeiro (produtor) e Abicieli Silveira Dias Filho (tio e assessor da artista). A cantora morreu aos 26 anos. Os cinco foram vítimas de politraumatismo contuso.

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