O Roda Viva recebeu na segunda-feira (8) a atriz Fernanda Torres. Na primeira edição inédita de 2024, a atriz, que também é cronista, roteirista, apresentadora, produtora e escritora, falou sobre assuntos variados que envolvem sua extensa e premiada carreira.
Entre os temas, a artista falou sobre a “branquitude intelectual” que, segundo ela, foi predominante em um passado recente. Ao responder sobre suas icônicas personagens, como a Vani de Os Normais, Fernanda afirmou que a série não poderia existir hoje em dia.
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“Acho que quem está meio perdido hoje é esse branco libertário. São pessoas como eu. E é também do ponto de vista intelectual. Eu olho o programa do Mano Brown [podcast Mano a Mano, do Spotify], e ele sabe exatamente o que ele quer, o que ele está fazendo”, afirmou.
“O problema é que o intelectual branco, antes ele era o porta-voz do povo, ele era livre. E o porta-voz do povo hoje, o povo fala por si. Eles estão achados, os perdidos somos nós”, completou.
A bancada de entrevistadores foi formada por Anna Luiza Santiago, colunista de TV do jornal O Globo, Laís Franklin, editora-chefe da Revista Bravo!, Marcos Augusto Gonçalves, editor da Ilustríssima e colunista da Folha de S.Paulo, Rita Lisauskas, jornalista do Estadão, e Marcelo Tas, apresentador do Provoca, da TV Cultura.
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