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Reprodução | Instagram @lilygladstone
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No Metrópolis desta sexta-feira (8), Lily Gladstone, forte candidata ao Oscar deste ano de melhor atriz por ‘Assassinos da Lua das Flores’, falou sobre a influência do teatrólogo brasileiro Gustavo Boal em sua carreira.

A artista passou por um treinamento no "Teatro do Oprimido", metodologia de trabalho político, social e artístico criada por Boal. O método do brasileiro consiste na realização de jogos e atividades, procurando estimular o debate e a problematização de temas do cotidiano, além de oferecer reflexões sobre as relações de poder, por meio da exploração de narrativas entre opressores e oprimidos.

Sinto que antes de me lançar na carreira que tenho agora, sempre soube, ou tinha a percepção, que meu amor pela atuação provavelmente seria realizado no ativismo, em trabalhar com comunidades, para falar sobre essas opressões comuns. Aqueles jogos que ele [Gustavo Boal] fazia, que ele coletou pelo mundo todo, muitos deles vêm de jogos indígenas e estão enraizados na ideia de que a nossa ação melhora quando temos conhecimento de nós mesmos e da nossa voz no mundo”, declarou a atriz em entrevista a Leão Serva, correspondente da TV Cultura no Reino Unido.

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Em ‘Assassinos da Lua das Flores’, Lily interpreta Molly, mulher indígena do povo Osage. No longa, a tribo da personagem está sendo dizimada por causa da ganância do homem branco, interessado no petróleo que a região dos nativos produz.

Ser a primeira protagonista [indígena-americana] indicada é uma honra com certeza, mas passou do tempo (...) me encoraja a ver o que está por vir para a próxima geração. Mas eu também penso sobre a geração da minha avó, vendo uma mulher nativa como protagonista em um filme que eles teriam, que parece similar aos filmes que eles cresceram vendo”, completou a artista.

Assista à entrevista completa no Metrópolis que foi ao ar esta sexta-feira (8):

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