O Estação Livre desta sexta-feira (29) apresenta artistas que são apostas para 2024 no rap, pagode e MPB, com base na notória contribuição negra para as bases rítmicas da música brasileira.
Com apresentação de Cris Guterres, o programa, que vai ao ar às 22h, conta com a participação do rapper Rincon Sapiência e de Adriana Couto, jornalista especializada em cultura e apresentadora do programa Metrópolis.
“Eu já me vi em um lugar em que você acaba tendo mais relevância quando você fala de certas coisas pelo fato de você ser preto e vir da periferia. A expectativa é que você traga muito esse conteúdo racial e social e, por várias vezes, eu posso ser relevante e encantador falando de outras coisas também”, compartilha Sapiência.
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Ao longo da edição, o Estação Livre traz reportagens com outros nomes da música: Jota.Pê, destaque na cena de MPB contemporânea, a recifense Caetana, primeira cantora trans a gravar um frevo, Tchelo Gomes, ex-integrante do grupo de rap Quebrada Queer, a rapper Ajuliacosta, destaque no rap contemporâneo, e a cantora Mannda Lym, que já fez colaborações com Belo e Sorriso Maroto.
No estúdio, Adriana Couto afirma: “Acho que é um dilema para os artistas negros brasileiros encontrar um lugar que eles possam falar deles mesmos e da própria negritude, e que não comprometa o seu processo artístico, a sua liberdade de criar”.
Rumo ao final, a atração ainda mostra a exposição “Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira”, em cartaz em São Paulo, que reúne obras de 61 artistas negros, produzidas nos últimos dois séculos no Brasil.
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