“As religiões de matriz africana ajudam a elaborar a ancestralidade”, diz pai-de-santo David Dias, no Provoca

Nesta terça-feira (11), Marcelo Tas entrevista o mestre em ciências da religião, músico, escritor e pai-de-santo David Dias. No bate-papo, ele explica a diferença entre Umbanda e Candomblé, o significado das palavras saravá e do orixá Exu, fala sobre seu livro 'Sincretismo na Umbanda' e debate o racismo religioso. O Provoca vai ao ar na TV Cultura, às 22h.

“Pessoas negras não tem acesso ao passado, meu passado caiu no Atlântico, foi jogado no Atlântico, então eu não tenho direito ao passaporte dos meus ancestrais", diz o pai-de-santo na edição.

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Em outro momento do programa ele diz: “Cristo não é o problema. Por exemplo, eu que sou de terreiro, eu sou umbandista, porque eu teria problemas com Cristo? Mas quando eu olho para a sociedade, se eu saio com essa roupa na rua, há pessoas que me matam em nome dele", relata Dias.

Sobre seu livro 'Sincretismo na Umbanda', David explica: “o sincretismo é um fenômeno de encontro presente em todas as religiões (...) quando você tem três, quatro religiões, e coloca tudo dentro de um balaio, mistura, ali você tem um fenômeno do sincretismo, sincretismo é mistura".

Assista ao programa com Fred Bruno:

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