O Só Track Boa São Paulo aconteceu no último final de semana na Neo Química Arena. O festival reuniu mais de 50 atrações nacionais e internacionais e contou com cerca de 70 mil pessoas nos dois dias de festa.
A edição de 2024 foi a maior de sua história. A organização entregou três palcos e diversas ativações para o público. Toda esse trabalho foi notado pelos DJs que se apresentaram na festa pela primeira vez no evento. A brasileira Anna exaltou a diversidade de sons oferecidos para o público.
“Em 2015, quando me mudei para Europa, não tinha muita diversidade de som. Os promotores queriam ouvir a mesma coisa. Não tinha muito para onde ir. Agora, vejo crescimento muito grandes das festas. Tem evento de hard techno, comercial, house e muitos outros. Mudou bastante e ainda está crescendo. Essa edição do Só Track Boa é tête-à-tête com Time Warp, Tomorrowland, DGTL e outros festivais renomados na Europa e nos Estados Unidos”, afirmou.
A estreia de Anna no evento foi um sucesso. Como uma das headliners, se apresentou duas vezes: no primeiro dia, fez um B2B com Vintage Culture, o anfitrião da festa, e fechou o segundo dia no palco principal.
“Por tudo que eu vi, dos bastidores, dos palcos, é igual, se não melhor, comparado aos festivais de fora. Não perde em nada se for comparar com estrutura e produção”, completou.
A DJ mora fora do Brasil desde 2015 e criou uma carreira internacional de respeito. Há anos performa em grandes festas na Europa, como Afterlife, Awekings e Ultra. Apenas com essa consolidação, que passou a ter mais espaço no mercado nacional. A consolidação aconteceu após a parceria com Vintage Culture. Eles uniram forças e passaram a se apresentar juntos no Tomorrowland. Muitos fãs dele passaram a acompanhar seu trabalho.
“Meu caso de amor com o público brasileiro vem crescendo nos últimos anos e eu sinto que, depois do nosso B2B, todo esse mar de fãs do Vintage me adotou. Eu estou recebendo muito carinho”, finaliza.
Leia também: Brasileiros dominam as pistas de dança do primeiro dia do Só Track Boa Festival
Outra artista que debutou no festival foi Eli Iwasa. Mesmo com uma boa relação com a organização há anos, apenas em 2024 se apresentou na edição paulista.
“É muito legal acompanhar o crescimento do evento e tudo que eles vêm fazendo pela cena. É o maior festival de música eletrônica do país. É realmente muito significativo acontecer nesse estádio, com essa curadoria, com essa diversidade e com essa entrega”, disse Iwasa.
Além de elogiar a produção, a artista, que já tem mais de 20 anos de carreira, exaltou o público e comemorou a diversidade na pista.
“Tem uma coisa muito interessante que faz os a cena brasileira se destacar no meio de tudo é a diversidade, não só de estilos de música de artistas, mas principalmente do público. Isso faz a cena ser muito especial. É por isso que tanta gente gosta de vir tocar aqui, fala das festas e da energia. Essa mistura de pessoas torna tudo muito interessante”, completa.
Leia também: Venda de ingressos para show de Deep Purple em São Paulo começa nesta segunda (17)
A fala de Iwasa pode ser confirmada pela mensagem deixada pelo duo Camelphat, formado pelos ingleses Dave Whelan e Mike Di Scala. Após a apresentação no último sábado (15), eles deixaram um recado nas redes sociais elogiando o público brasileiro.
“Não sentíamos esse tipo de amor vindo de um país desde a turnê pela Argentina… Brasil, você é louco!!!! Muito obrigado por todo o seu apoio e mensagens gentis. Três noites especiais que não esqueceremos!”, escreveram.
REDES SOCIAIS