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Andrew Garfield reflete sobre luto pela mãe e estreia filme sobre perda ao lado de Florence Pugh

A mãe do ator faleceu em 2019 após lutar contra um câncer


09/10/2024 13h55

O ator Andrew Garfield compartilhou detalhes sobre o processo de luto pela morte de sua mãe, Linda, que faleceu em 2019 devido a um câncer de pâncreas.

Em uma entrevista com Anderson Cooper, no podcast “All There Is”, da CNN, Garfield abriu o coração sobre a dor da perda e como isso impactou sua vida e carreira. O astro de “Homem-Aranha” revelou que essa dor foi canalizada para seu trabalho e se tornou inspiração para seu mais recente filme, no qual atua ao lado de Florence Pugh.

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“As qualidades mais evidentes da minha mãe eram sua gentileza, bondade e generosidade,” disse o ator em uma conversa para a terceira temporada do podcast. Ele lembrou de como, mesmo em seu leito de morte, Linda estava mais preocupada com o bem-estar das enfermeiras do que com a própria dor. “Ela era esse tipo de pessoa.”

Quase cinco anos após a perda, o ator continua a lidar com essa dor, mas vê nela uma forma de conexão contínua com sua mãe. “É estranho, mas ao sentir esse luto profundamente, me sinto mais próximo dela”, disse ele a Cooper.

A paixão de Garfield pelas artes também foi incentivada por sua mãe, descrita por ele como criativa e sensível à sua angústia adolescente. Ela o encorajou a seguir uma carreira nas artes. Desde então, ele conquistou papéis importantes, duas indicações ao Oscar e uma famosa franquia de super-heróis.

Seu mais recente projeto, “Todo Tempo Que Temos”, mergulha novamente no tema do luto. No filme, Garfield e Pugh interpretam um casal jovem que lida com um diagnóstico de câncer, explorando o impacto da brevidade da vida. “Cada momento no filme parece sagrado, é como uma meditação sobre a fragilidade e a sacralidade da vida”, refletiu. Ele descreveu o filme como uma obra bela e meditativa, marcada por raiva contra a iminência da morte.

Apesar da dor, Garfield afirma que seu olhar sobre a vida foi transformado. “Eu sei com certeza que esta é uma vida curta, e as coisas que importavam antes não importam mais”, disse ele. “As coisas podem ter um gosto mais doce agora por causa da tristeza que senti, e também muito mais amargo.”

O ator reconhece que a perda trouxe novos sentimentos sobre o mundo, aumentando tanto sua amargura quanto sua capacidade de esperança.

Sobre “Todo Tempo Que Temos”

O aguardado filme terá sua primeira exibição em solo brasileiro nesta quarta-feira (9) no Festival do Rio, que ocorre na capital fluminense de 3 a 13 de outubro. A estreia comercial do longa nos cinemas está marcada para 31 de outubro.

O drama romântico, estrelado por Andrew Garfield e Florence Pugh, acompanha a história de Tobias e Almut, um jovem casal que se conhece de maneira inusitada após um acidente de carro. Almut atropela Tobias, e esse incidente acaba sendo o ponto de partida para uma longa trajetória de amor, casamento, filhos e desafios de saúde.

Escrito pelo aclamado dramaturgo e roteirista britânico Nick Payne (“A Última Carta de Amor”) e com produção executiva de Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”), “Todo Tempo Que Temos” explora os altos e baixos de uma relação marcada pela fragilidade da vida e a intensidade do tempo que compartilhamos.

Assista ao trailer:

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