Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

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Acervo/TV Cultura - Foto: Jair Magri
Acervo/TV Cultura - Foto: Jair Magri

Em comemoração aos 55 anos da TV Cultura, a emissora reapresenta a entrevista com Fabio Porchat no Provocações. A edição, exibida em 2014, vai ao ar nesta quarta-feira (16), à meia-noite. 

Com apresentação de Antonio Abujamra, o programa aborda temas como a relevância do stand-up, formato de humor no qual o brasileiro iniciou a carreira. 

“A relevância é trazer o público de volta ao teatro, principalmente o jovem. Mas se você vir o stand-up americano, que já tem há muito tempo, eles falam de política, racismo, aborto, suicídio. Falam de assuntos que são relevantes e bons de serem falados e tratados com humor”, destaca. 

No programa, o humorista, ator, diretor e apresentador ainda fala que acredita que o stand-up no Brasil renasceu com uma nova geração de comediantes bastante autoral: “O público estava muito cansado de ouvir as mesmas coisas, as mesmas piadas, do mesmo jeito, a televisão muito careta, um ‘bundamolismo’ rolando muito forte na televisão aberta e fechada no Brasil, e essa nova geração veio falando o que queria falar, do jeito que queria falar”. 

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Reconhecido nacionalmente pelo canal Porta dos Fundos, Porchat ainda aconselha sobre o uso das plataformas digitais: “Vejo que a força da internet hoje é descomunal. O Porta dos Fundos dá mais IBOPE do que qualquer emissora de televisão fechada e muitos programas da TV aberta. Então eu acho uma burrice você querer ir para a televisão para ser famoso”.

Sobre a experiência como roteirista do programa Zorra Total, da TV Globo, o convidado traz o seguinte relato: “A profissão de roteirista, escritor, é muito sozinha [...] e você se dá conta de que às vezes a sua piada não tem a menor graça, às vezes a piada do outro é muito melhor; eu aprendi muito a jogar com as pessoas e ouvir outros redatores, e a transformar a ideia ruim de uma pessoa numa ideia boa, e ver que uma pessoa podia transformar a minha ideia ruim numa ideia boa também”, destaca. 

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